domingo, 25 de agosto de 2013

Sair à noite

Adoro sair à noite! Não costumo sair muito, mas com a companhia certa é sempre agradável e acabo por me divertir bastante. Gosto de estar a conviver com as pessoas, a dançar, a cantar, a ouvir a música. Gosto de ir a discotecas, no entanto, por vezes é um bocado desconfortável. É desconfortável porque queremos estar com os amigos a conversar e precisamos de estar aos gritos e também por causa do tabaco. Por muito horrível que seja o cheiro do tabaco, após algumas horas, acabamos por nos habituar, mas o fumo dá cabo de mim. Eu com todos os meus problemas respiratórios fico mesmo mal. O raio do fumo entope tudo o que é via respiratória e o efeito só passa no dia seguinte. É isto e a garganta inflamada e as dores terríveis nos olhos (ontem dei por mim a falecer de tanto que me ardiam os olhos). Mas vá, continuando. Em relação a ter de conversar em altos berros, é outro aspecto em que uma pessoa cria habituação. Além disso, começo a desenvolver toda uma capacidade de falar por gestos, que admito que podem ser difíceis de entender para pessoas alheias ao grupo. Não me importo com as bebedeiras dos outros desde que não me aborreçam. E sem dúvida que não compreendo as pessoas que para se divertirem têm de beber quinhentos copos de cinquenta bebidas diferentes. É claro que é agradável saborear uma bebida no meio daquele ambiente todo, mas não exageremos ao ponto de não sermos capazes de recordar o que se passou no dia anterior. Outra coisa boa de sair à noite é encontrar pessoas que não víamos há muito tempo. É sempre engraçado saber como está essa pessoa agora e é uma boa maneira de pôr a conversa em dia, ainda que seja em altos berros. O convívio é de longe a melhor coisa. Sair com um grupo de gente simpática e que está sempre pronta para a festa é extraordinário. A companhia certa transforma uma noite de merda na melhor noite das nossas vidas. Existe ainda aquele cansaço que se começa a ter a meio da noite, mas que entretanto se vai embora porque estamos tão concentrados na música e nas bebidas e nas pessoas que nem nos lembramos da dor de costas ou da dor nos pés. O pior do cansaço é quando se fica parado durante muito tempo. Quando a noite começa a chegar ao fim, a nossa bateria começa a descarregar e só umas horas de sono é que voltam a pôr tudo no sítio. Ou então, ir comer qualquer coisa. As mini-refeições que se comem de madrugada são as melhores e ajudam a reparar qualquer bateria. Com tudo isto as horas passam a correr e a noite vai-se embora e quando metemos a chave na porta já é de dia e nem demos por isso. 


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