terça-feira, 30 de abril de 2013

Trabalhos Manuais #14 - Prenda do Dia do Pai

Desculpem só publicar as fotos agora, mas é assim.
Esta foi a prenda que dei uma meu pai pelo Dia do Pai.
Uma caixa de madeira destinada ao armazenamento e transporte (caso necessário) de vinho, tudo pintadinho por mim :)






Trabalhos Manuais #13 - Foram pelo correio






Parte de uma colecção em que ando a trabalhar, A Colecção dos Salpicos!
Uma caixinha para guardar o que for preciso e um espelho de mão. 
Estas viajaram até à Letónia! 

Dedicatória


Nunca soube se sabias o que realmente eu sentia por ti. Talvez soubesses, talvez por isso me pedisses tudo e eu fosse dizendo que sim. As coisas mudaram desde então. Já nem eu, nem tu, somos iguais ao que éramos quando nos conhecemos. Eu mudei tanto. Talvez tenhas mudado também, ainda não consegui descobrir. Foste tanto para mim, e é por isso que não me vejo capaz de seguir em frente sem levar comigo pedacinhos do que foram os meus sentimentos por ti. Lamento que seja assim, não imaginas o quanto eu lamento. Apesar de tudo isto eu sei que consegui seguir em frente, és tu que continuas a puxar-me para trás, a levar-me novamente para o buraco negro do qual tanto tempo eu levei para me levantar. Não me faças isso, por favor. Vamos ser amigos e lutar pelo que acreditamos, ainda que sejam coisas diferentes. Ainda que eu tenha as minhas ideias e tu as tuas. Talvez fosse melhor eu desejar arduamente esquecer tudo o que se passou, não que se tenha passado alguma coisa, pelo menos não fora da minha cabeça. Ainda não percebo o que se passou comigo, talvez um dia consiga entender. Até lá, ficamos assim, eu e tu. Cada um com a sua vida, cada um com os seus objectivos  cada um com as suas manias… Ficamos assim, eu, tu, separados, mas ainda assim, juntos!

Outrora com amor,

Madalena

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Voltas

Faz já tempo que preciso de um momento para escrever e reflectir. Hoje está-me a parecer uma boa noite. As últimas semanas têm sido atarefadas. Tenho tido muitos trabalhos e pouca vontade para os fazer. Tenho andado com a cabeça na universidade, agora que já estou mais certa do que seguir e para onde ir. Gostava de ficar perto de casa. Ou melhor, gostava de ficar em casa, por isso a escolha será mesmo Lisboa. Não sei se tenho capacidade para me afastar de casa tão proximamente, estou demasiado habituada aos cozinhados da mamã e ao meu quarto para ir para uma casa alugada no meio de nenhures. Para além destas decisões, que agora me parecem bastante insignificantes, a minha vida tem permanecido inalterável. No entanto, parece que tudo mudou só pelo facto das pessoas que me rodeiam terem sofrido alterações nas suas vidas. Ainda não sei o que achar disso, mas estou a tentar passar ao lado. Estou a ver se não me envolvo nas mudanças para garantir que tudo permanece mais ou menos na mesma. Não sei quem estou a tentar enganar ao fazer isto. Eu sei perfeitamente que por mais que eu deseje que a vida dá muitas voltas e nem sempre são as que queremos. E não quero que as coisas mudem, pelo menos algumas coisas. O pior são mesmo os dias em que me agarro às memórias. Fogo, é incrível como as coisas mudam em tão pouco tempo, ou então é o tempo que passa rápido demais. Parece que foi ontem que estava aterrorizada por mudar de escola, mudar de turma, mudar de ambiente. Assustada por ter ido sozinha para um curso e enfrentar 3 anos de secundário. Esses 3 anos acabam dentro de uns 2 meses (mais coisa menos coisa). E são estes momentos de reflexão que me fazem pensar que podia ter sido tudo de maneira diferente. Só me arrependo das coisas que não fiz. Talvez me tenho agarrado demasiado a um grupo restrito de amigos. Talvez não me tenha relacionado com as pessoas certas. Mas que importa? Nada! Agora já não importa. E não importa porque conheci gente maravilhosa e aprendi muito (talvez mais do que nas próprias aulas). É verdade quando dizem que temos uma melhor perspectiva de quem somos durante e após o secundário. Admito que mudei imenso. Mas não me arrependo de nada! Sei que vou sentir saudades disto, até porque já as sinto e ainda não acabou. Para ser sincera, nem sei se quero que acabe. Gostei demasiado destes 3 anos. Mesmo estando farta de ver as mesmas pessoas e as mesmas paredes todos os dias e de desejar sair dali e prosseguir com a minha vida, não posso deixar de sentir saudade de cada vez que penso que já não falta quase nada para acabar. Mesmo que tenham acontecido coisas más, talvez mais do que boas. Estão mesmo todos a caminhar para o fim. Está tudo na fase de repousar as ideias e de decidir o rumo a tomar. Daqui a poucos meses cada um vai estar a viver a sua vida e muitos dos que agora são meus colegas nunca mais os vou ver. E se os vir, vai ser daqui a muitos anos, quando os nossos filhos estudarem juntos e depois nos encontrarmos nas reuniões de pais. Seria assim, mas não quero ter filhos.  

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A encalhada

Era uma vez uma menina. Ela era conhecido por todos os seus amigos como a encalhada. Porquê? Porque todos tinham namorado menos a menina. Toda gente tinha estado envolvida numa relação, quer curta, quer comprida, isso não importava. O que importava era que a menina não tinha ninguém. Mas ela até se interessava pelas pessoas, as pessoas é que não se interessavam por ela. A encalhada passava os seus dias a sonhar com namorados perfeitos e relações vindas de contos de fadas. Ela criava uma relação com alguém e essa relação só era real na cabeça dela. Um dia a encalhada ficou doida e mais do que nunca parou de conseguir distinguir o real do imaginário, e por isso sonhou ainda mais alto... Vamos ver quanto tempo dura até a encalhada cair de tão alto que sonhou!

P.S. - Obrigada Mariana porque me fizeste lembrar que não estou sozinha no mundo :) 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

A tomar caminho...

Depois de visitar o dia aberto de uma universidade comecei finalmente a perceber o que quero de facto fazer na vida. Ainda não sei exactamente a profissão que quero exercer, mas começo a chegar a uma ideia mais clara do que pretendo estudar quando chegar ao ensino superior. Estou entusiasmada! Ao fim de tanto tempo a sofrer para ver se me decidia parece que desta vez é mesmo isto. Não me apetece estar aqui a dizer nomes (nem do curso, nem da universidade), mas apetece-me dizer que gostei muito do espaço, do ambiente e das pessoas. O curso atrai-me e identifiquei-me bastante com as várias vertentes da área. Contudo, nem tudo é bonitinho e existe aquela vertente do trabalho e do empenho e disso tudo. Vou ter que dar tudo e vou ter de me empenhar ao máximo. Agora é isto que eu quero e por isso vou lutar para ver o que consigo alcançar. Afinal de contas, é sempre preciso trabalhar para se obter o que se quer (pelo menos é assim que funciona no mundo das pessoas ditas "normais").



terça-feira, 2 de abril de 2013

Do regresso à escola

Está tudo na mesma!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

1 de Abril

Estou grávida. Os meus pais expulsaram-me de casa. O pai da criança deixou-me. Vou abandonar a escola. Estou a viver na rua, mas com luxo porque vivo numa caixa de cartão que transportava um lcd. No entanto, ganhei o euro-milhões e por isso fiquei bem! Comprei uma casa. Comprei um carro. Arranjei uma ama para a criança. Voltei à escola. E no fim, como era milionária... o pai da criança voltou!

Gostaram da história?


Feliz dia das Mentiras :)