segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Da Rádio

A rádio está cada vez mais a fazer parte de um grande sonho meu que se vai construindo aos poucos. Por isso hoje decidi fazer as coisas de maneira diferente e trazer até aqui a minha opinião sobre a rádio, via auditiva. Pareceu-me a forma mais genuína de vos falar desta paixão crescente entre mim e a rádio!


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Os miúdos de hoje em dia

Antes que comecem a pensar "mas que direito tem ela de estar a falar disto? Até parece que é muito velha!", eu já tenho 18 anos, e segundo teste de idade mental, 27, por isso eu é que sei! 
Os miúdos de hoje em dia estão cada vez pior. Mais mal educados, respondões, asneirentos, nem sei... A verdade é que eu tenho a certeza que a minha geração nunca foi assim. Agora só sabem brincar aos gritos, mesmo estando agarrados aos jogos virtuais como os drogados às seringas. Não sei se a culpa é dos progenitores dos pequenos, do sistema de ensino ou da sociedade em geral. Parece que já não sabem ser gente e isto só pode significar que não os estão a ensinar a ser. Agora que os pais trabalham o dia inteiro fora de casa e já não deixam os miúdos na casa dos avós (compreenda-se isto, enfim) e parece que os atl já não estão na moda, os miúdos andam a vaguear por aí depois de saírem da escola e desenvolvem a sua miúdice. Ou então, ficam em casa sozinhos agarrados às suas drogas virtuais que não parecem contribuir para a melhoria da situação. Ainda no outro dia fui dar uma volta ao parque e deparei-me com um grupo de miúdos que deviam ter uns 7 ou 8 anos, se tanto. Ignorando o barulho horrível que decidiram começar a fazer, o palavreado que utilizavam para comunicar entre si era extremamente rico em palavrões. Em cada 5 palavras, 3 eram asneiras. E não, quando me refiro a asneiras não me estou a referir a palavras como "merda, essa já ninguém considera asneira. Quando digo "palavrões" estou a referir-me a palavras muito feias que no meu tempo valiam um estalo bem dado e um tempo de castigo indeterminado. Duvido sinceramente que ensinem vocabulário nas escolas, mas pronto, não quero insultar o ensino português (pelo menos hoje). E qual é a cena de andar à porrada? Juro que não percebo o fascínio, mas está bem. Conclusão disto tudo: não quero mesmo ter filhos! Para quê? Mesmo que os tenha e que os eduque em casa eles vão sempre sair para ir à escola e vão conviver com os pequenos monstrinhos dos amigos. Visto que não posso ter filhos para os manter fechados numa torre guardada por um dragão, não vale a pena tentar sequer. 

2014

Sei que demorei tempo a mais a regressar de 2013, mas juro que não consegui mais cedo. Tenho andado demasiado cansada, física e psicologicamente. Admito que não foi falta de tempo, foi mesmo falta de capacidade psicológica para transmitir qualquer coisa que fosse para palavras. Foi um início de ano como nunca tive. Claro que agora já passou e já ando melhor, mas depois de 4 exames e de ter chumbado em 2, só estava mesmo capaz era de dormir. Já fui fazer um dos recursos, dia 5 faço o próximo e posso finalmente dizer que estou de férias. Só espero mesmo conseguir passar, não queria nada deixar cadeiras logo no primeiro semestre (apesar de ter a perfeita noção de que é o cenário mais provável). Custa-me ver a quantidade de gente que anda a repetir cadeiras e só penso que não quero que isso me aconteça. É claro que também não quero acabar o curso em menos de nada, sei que se isso acontecer me vou arrepender por não ter aproveitado melhor estes anos da minha vida. Embora saiba que me vou arrepender se andar a repetir cadeiras eternamente. Toda gente me diz que é preciso chumbar na universidade, que é uma daquelas coisas que fazem parte da vida e que nos fazem crescer como pessoas. Outros dizem-me que se fosse hoje teriam demorado uns 8 anos a concluir o curso, porque foram anos fantásticos e que passaram demasiado rápido. Acho que isto é tudo verdade, mas a verdade é que chumbar custa. Chumbar, mesmo quando já se está à espera, é levar um estalo que a princípio pode não doer muito, mas ao longo do tempo deixa marca. Depois de chumbar a uma cadeira é normal pensar no que teria acontecido se tivesse estudado mais ou visto menos 3 ou 4 episódios daquela série maravilhosa. No meu ponto de vista esta marca que fica, apesar de má, pode trazer muitas coisas boas. É certamente uma maneira de crescer como pessoa.
Tudo isto para dizer que 2014 começou com uma fase nova: os meus primeiros exames na universidade. Toda gente fala muito na pressão que sentem com os exames e etc, mas não sei se senti isso, e provavelmente foi esse o meu problema. Talvez se não tivesse estado tão tranquila tivesse feito as coisas de maneira diferente e tivesse tido notas bens melhores. Admito que é um bocado triste ver toda gente a ter notas maravilhosas para o primeiro ano de faculdade e eu a ter notas que considero serem um bocado baixas. Ainda que me digam que não me estou a sair nada mal, estou a ter dificuldades em acreditar nisso. Acho que podia fazer muito melhor e vou tentar provar isso no segundo semestre e nos próximos anos. Enfim, um bocado de empenho e dedicação nunca fizeram mal a ninguém, pelo contrário. 2014 pode não estar a ser incrível, mas ainda faltam 11 meses para fazer deste ano um ano fantástico. 
Vamos lá! (que é como dizia a tmn depois de dizer até já e antes de ser meo)