Olha que giro

E não é que encontrei uma cena mesmo fixe quando andava a vaguear pela pasta dos meus documentos. Já devo ter escrito isto há séculos, mas vejam.

Desespero numa noite de Verão

É que nem é Verão, mas inventa-se e finge-se que é. É apenas mais uma noite como as outras só que não se faz nada e aproveita-se para ouvir o barulho dos outros. E a selecção?! Está a jogar não é verdade?! Sim, diz que sim. E também diz que há festa aqui perto, visto que só se ouve música. Atenção que não me estou a queixar. Gosto muito a sério. O mais giro é quando são mesmo os vizinhos, diz que chamam a policia e assim. Muito giro!

Eu tenho com cada uma que até parecem duas! ;)

É Natal!

Agora sim faz sentido dizer que é Natal, não há meses atrás como diz muita gente!

Queria desejar a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de boas surpresas. Espero que os vossos desejos se realizem.

E nunca se esqueçam que, com ou sem presentes, o que conta são as pessoas com quem estamos :) Digo isto para lembrar algumas pessoas que andam por aí preocupadas  que vão receber menos presentes este ano por causa da crise. Enfim!

BOAS FESTAS

Triste Fado o Meu

Se a estupidez matasse eu nunca te teria conhecido. Sim. Terias morrido muito antes de eu dar conta da tua existência. Mas a estupidez não mata. E como não mata, dei por ti, conheci-te. Ora a minha sorte hein! Como a estupidez não mata cá te vou aturando e convivendo contigo e cá vou rindo das piadas secas que insistes em dizer de minuto a minuto. Não te incomodes em falar, que o som da tua voz destrói a inteligência do meu cérebro. E pobre cérebro esse, que tem de estar presente nos momentos em que decides falar. Falar não. Grunhir. O teu comportamento mete-me nervos, no entanto, a tua presença é-me indiferente. Nunca tinha sabido de ti, e tudo estaria na mesma. Isto se a estupidez matasse. E não, a estupidez não mata (pelo menos não completamente)!

Trabalhos Manuais #7 - Madeiras pintadas

Aqui estão as "obras de arte".
Espero que gostem.

Desculpas e Pura Agonia

Epá, peço muitas desculpas, mas a preguiça é mesmo chata. Ainda não tive vontade (culpa da preguiça) para fotografar os meus novos trabalhos para pôr aqui. Talvez no próximo fim-de-semana. Não faço promessas. Já agora, será que fim-de-semana se continua a escrever com os hífenes (ou os chamados tracinhos, para quem preferir) a separar? Não sei. É que com as novas regras do novo acordo ortográfico já nem sei escrever como deve ser. Tenho de fazer um estudo exaustivo sobre isso e depois informo-vos. O que é certo é que para mim estas mudanças são uma parvoíce tão grande que chega a ser estúpido (e a estupidez é o pecado mais grave do Satanismo).   Só sei que as palavras parecem estranhas com a falta de "c" e "p" e tudo e mais alguma coisa. É Pura Agonia!

Burros de Carga

Vamos analisar a seguinte situação:

Todos os dias, os estudantes portugueses têm de alombar com inumeros livros às costas dentro de uma mochila. E tenho de referir que os livros não pesam pouco. É realmente uma maçada ter de transportar os livros da escola para casa e de casa para a escola, sim, porque há gente vai de transportes públicos e ainda tem de andar a pé com todo aquele peso nas costas. Deixar os livros no cacifo é uma boa opcção, não?! Sim, mas e depois quem estuda? É preciso trazer os livros para fazer trabalhos e para estudar, não podem  ficar para sempre armazenados no pequenino compartimento esquecido num recanto qualquer da escola. E nem vou falar de quando se tem de levar também uma mochila para educação fisica, com todas as tralhas para tomar banho e mudar de roupa.

Acho que no fundo parecemos todos o marine representado na fotografia. Se bem que é dificil descobrir o homem no meio de tanta carga. E a verdade é que estamos a ser treinados para a guerra, assim sem ninguém dar por isso.

E o frio pá?

Não quero estar a ser desagradável para as pessoas que gostam muito do Verão, mas eu tenho muitas saudades do frio, da chuva e dessas coisas todas que se relacionam com o Inverno. Tá bem que o Verão é muito bonito, mete as férias grandes e tudo mais, mas faz calor, e digamos que não gosto lá muito do calor (pelo menos quando é em demasia). Toca mas é a vir o frio que eu quero tirar a roupa de inverno do armário e leva-la à rua a passear.

10 Anos Depois

Hoje é dia 11 de Setembro de 2011. Foi há 10 anos que dois aviões embateram nas Torres Gémeas. Era dia 11 de Setembro de 2001, eu estava em casa e lembro-me terem parado a emissão em todos os canais da TV para darem uma notícia de última hora. Tinha havido um acidente, um avião tinha batido na Torre Norte do World Trade Center. Minutos depois, um novo avião bate na Torre Sul. O terror ficou instalado na cidade de Nova Iorque. Foi também nesse dia, e por essa hora, que em Washington um avião destrói o Pentágono.

Foi um dia negro para todo Mundo. E é certo que tão cedo não será esquecido.

Fica aqui este post em memória de todos os que perderam a vida nesse trágico acontecimento, e a todos os que perderam amigos e familiares.

Trabalhos Manuais #6 - Boneca e Espelho

    

      Que tal?

       Ando ocupada a tratar de mais para vos mostrar!

Trabalhos Manuais #5 - Phineas & Ferb em desenho

Então e que tal? São todos da minha autoria.
Ainda faltam muitas personagens mas tenciono desenhar a maioria.

(Peço desculpa por estar tudo tão cor de laranja, problemas técnicos)

Férias em Família!

Já alguma vez passaram férias em família? Já? Eu já! Apenas uns dias, mas é o suficiente para dar em doida com o meu primo de 7 anos. Ok, talvez "dar em doida" seja um bocado exagerado, mas é verdade que fico cansada depois de passar muitas horas seguidas com ele. "Adoro" a idade dos porquês. Mesmo, juro que sim (e sabem o que se diz, "quem mais jura mais mente"). Mas será que tem tudo de ter um porquê exacto? Aparentemente tem (quando se está na idade dos porquês).

Exemplo de conversa tipica:

"Ó prima, a menina do bikini verde foi dar um mergulho? - Foi. - Então porquê? - Porque ela decidiu ir! - Porquê? - Então, ela gosta de dar mergulhos. - Ah! Mas porquê? - Então... porque..."

Normalmente acaba com o "então", é que eu fico sem imaginação para dar tantas respostas a tantas perguntas de "porquê".

Eu realmente adoro as férias em família. E o que me consola é que para o ano há mais!!!

Gosto de...

Gosto do Inverno.
Gosto de um bom livro.
Gosto de dias de chuva.
Gosto de pintar.
Gosto de escrever.
Gosto de recordar o passado.
Gosto de rir.
Gosto de um bom filme.
Gosto de um bom passeio.
Gosto de gelado de chocolate.
Gosto de pudim.
Gosto de fruta.
Gosto de conversar.
Gosto de ver as estrelas.
Gosto de ir à praia no Inverno.
Gosto de viajar.
Gosto de estar de férias.
Gosto de História.
Gosto de organizar tudo.
Gosto de cantar.
Gosto de dormir.
Gosto de sonhar.
Gosto de iogurtes de melão.
Gosto de Música.
Gosto de "pensar na vida".
Gosto dos meus Amigos.
Gosto da minha Família.

Sobre o Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa nascido em Lisboa a 13 de Junho de 1888, foi um poeta e escritor português, que depois de nos maravilhar com inscriveis obras da literatura, acabou por morrer no dia 30 de Novembro de 1955 em Lisboa.

Hoje, dia 13 de Junho de 2011, é comemorado o 123º Aniversário de Fernando Pessoa.



Aqui fica a lembrança do poeta/escritor português, Fernando Pessoa:

 

 

"Não sou nada.
Nunca serei nada.

Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."


"Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus."



Improviso

Era suposto ter tirado fotografias giras a umas pinturas que fiz, mas não tive tempo, por isso este post vai ser total e completamente escrito de improviso.

Estou de férias, férias grandes, aquelas férias de 3 meses que acontecem todos os anos no Verão (pelo menos para alguns). Estar de Férias até é bom, no entanto nunca arranjo nada de jeito para ocupar todo o tempo livre que tenho e em finais de Julho entro num completo estado de Tédio e desejo voltar à escola. E todos os anos prometo a mim mesma que não vou desejar ir para a escola, porque o Verão vai ser divertido e vou fazer montes de coisas e vai ser incrível! Este ano não prometo nada, aliás este ano não vou estar preocupada em arranjar coisas para fazer, férias são férias e nas férias não se faz nada, verdade?! "As Férias são um período de descanso periódico de uma actividade constante, geralmente trabalho ou aulas (...)"

Onde está ela?

Quero esquecer que existo, que existo no Mundo. Estou perdida.

Caminhava por aquela rua antiga, dando passinhos pequenos por entre as pedras da calçada, tão repletas de desenhos. A chuva ia caindo como queria, de gota em gota, e ninguém parecia querer saber. Só uma senhora vestida de tons cinzentos caminha mais depressa, fortemente agarrada ao seu guarda-chuva. Olhei-a apenas por um momento, depois segui… Sempre com pequenos passos por entre as pedras da calçada, lá ia eu, em busca de algo precioso que tinha esperança de encontrar ali, naquela tarde com chuva. E a rua estava agora sem ninguém, apenas eu. Estava com frio e andava agora desesperadamente, e sussurrava «Por favor, alguém sabe onde é que ela foi? Tenho de encontrá-la. Eu preciso.». Falava cada vez mais baixo, pois estava a ficar sem forças, precisava da minha coisa preciosa, e ela teimava em não aparecer. A esperança estava a diminuir, e eu cada vez mais fraca. Aceitando a derrota, deixei-me cair no chão molhado, desisti da luta e desmaiei.

Foi naquela tarde em que perdi a minha tão preciosa Imaginação.

Desabafo

Odeio olhar para ti e sentir alguma coisa. Esses olhos. Esse sorriso. Odeio olhar para ti e sentir alguma coisa. Odeio a maneira como te comportas, essa tão adorável maneira de falar e a tão incrível forma como só tu te sabes rir. Dizes coisas tão ridículas. És tão querido como só tu consegues ser. Odeio gostar de ti.

"O tempo não demora sempre o mesmo tempo a passar"

A pedido das muitas pessoas que quiseram este texto aqui (devem ter sido umas 3, hehe), e porque este é o meu texto preferido, aqui está:

Na outra noite, acordei exaltada. A ideia de que tinha a vida a passar-me à frente dos olhos e que eu não estava a aproveitar nem um bocadinho começou a preocupar-me. Senti uma enorme vontade de tirar fotografias a tudo o que encontrava para ver se conseguia manter o tempo sossegado, porque sabes, tenho medo de ver o tempo passar por mim sem que eu passe por ele.

Dei por mim a falar com tempo (coisa que ainda parece mais ridicula do que falar sozinha):

"Ó Tempo, tu que passas conforme te vai apetecendo, que fazes o Mundo partilhar momentos, que destróis a vida e que nos fazes viver. Sim, Tempo, esta carta é para ti, para te pedir que abrandes, abranda naquelas tarde de Verão quando estou com a Lúcia e com o Martim no parque, abranda nas horas de almoço de segunda-feira. Esta carta é para ti, para ti Tempo, para te pedir que avances mais rápido nas aulas de quinta, nos dias da semana. Tempo, que passas por aí conforme te vai apetecendo, vive junto de mim e ajuda-me a aproveitar os momentos."

Guardei este texto numa caixa fechada. Não podia arriscar deixá-lo andar à solta por aí. Não podia deixá-lo escapar, como deixei escapar o tempo. Cansada, mas, no entanto tranquila, voltei a adormecer.

(este também foi escrito numa aula de Português, é a composição de um teste que fiz)

Dedico à minha Adriana porque sei que ela gostou muito!

Tempos de Desespero

(escrito para uma aula de Português)

Este é um tempo de solidão e de saudade. Nem é necessário recorrer a dados históricos ou a estudos recentes. Este é um tempo que todos podemos julgar. Vejo isto pela minha vaga experiência de vida e creio que nasci numa época importante. Durante estes tempos, consegui observar a mudança da sociedade, e com base no meu conhecimento próprio afirmo que somos todos seres solitários no Mundo. É claro que nenhum de nós se digna a pensar nisso, pois estamos todos rodeados de "amigos", mas quantos deles nos dão ajuda sem pedir nada em troca?

A saudade vem de tempos passados, tempos que nos davam conforto, porque quando um caía, meia-dúzia o levantava. Agora, quando um cai, deixam-no ficar no chão, e talvez ainda lhe passem por cima.

5 meses e já nos tratamos por tu

Como quando éramos pequeninos, nos tempos da creche e da escola primária, em que logo no primeiro dia perguntávamos uns aos outros "Queres ser meu amigo(a)?", e nos segundos a seguir éramos grandes amigos que, quem não soubesse, achava que nos conhecíamos desde sempre. Gosto muito de vocês e sem vocês já não estou completa. Cada um de vocês tem um pedacinho do meu coração, e cada dia faço para ter um pedacinho do vosso. Todas as palavras, expressões, frases, sorrisos, momentos, jogos, olhares, ... Guardei tudo. O meu coração é vosso!

Um Brinde!

Já não tenho necessidade de estar sempre “em rede” contigo. Sinto-me bem por isso, achei que nunca ia conseguir. Encontrei um novo caminho, uma nova maneira de estar, um novo do modo de pensar. Estou contigo e não estou contigo, isto tudo ao mesmo tempo. Encontrei um igual que indirectamente me lembra de ti. Indirectamente, porque tu e eu estamos só “em rede” e eu e o teu igual estamos ligados ao vivo e a cores. Admito que tinha um vício, sim, eu era viciada em falar contigo, em contar-te as coisas, as pessoas costumavam dizer que isso era grave para mim e que me fazia mal. Estou como que curada dessa doença que não o sendo era. Agora sou mais feliz do que era, e a realidade dos acontecimentos é maior. Não questiono o que tivemos e não duvido da amizade que temos agora. Penso que isto é uma mudança para melhor, não que seja bem uma mudança, é mais um melhoramento. Um brinde. Aos bons velhos tempos.

Pedidos

Agora já me pedem para escrever, e eu a achar que ninguém lia isto. Tal como afinal existem pessoas que se riem das minhas piadas, existem pessoas que gostam verdadeiramente de ler o que escrevo no blog. Só tenho a dizer que nunca pensei que isto viesse a dar resultado, a princípio só escrevia porque sim, e nem sequer me importava com o que os outros achavam.

Para aqueles que se dão ao trabalho de ler, aqui vai disto:

Quase há um ano, foi quando 100% de Vida começou a preencher os meus serões de escrita e a acolher os meus pequenos trabalhos de pintura. Escrever alegra os dias daqueles que se sentem sozinhos mesmo rodeados de uma grande multidão. Escrever é aparentemente mais fácil do que falar. E a escrita que me ocupa grande parte do dia, já não faz só sentido para mim. Estou feliz por saber que uma ideia resultante de uma moda passageira, deu resultado, mesmo que tenha sido só para alguns. Escusado será dizer que agradeço.

Trabalhos Manuais #4 - Caixinhas e galinhas

Exposição dos meus mais recentes trabalhos. Que vos parece?

Uma e outra vez

Porque é que tudo teima em acontecer de novo? Talvez a culpa seja minha por não conseguir perceber que acabou antes de ter começado. Dia após dia tenho o mesmo pensamento a rodopiar na minha cabeça. Tento esquecer e não resulta. Gosto de sentir o que sinto, mas sei que me faz mal. Odeio dramas, mas ironicamente só sou capaz de os descrever. Fico sempre à espera de algo mais. Mais, por favor. Partilha os teus segredos comigo. Obrigada.

Uma aula de doidos!

(dedicado a todos aqueles que fazem parte do meu dia)

Vamos imaginar... 30 pessoas numa sala, das quais uma é um adulto. Imaginemos o adulto a falar, ou pelo menos a tentar, e 29 pessoas a terem um comportamento de quem está em pânico no meio de um fogo. E vamos juntar a isto uns gritos, papeis que voam, insultos, risos...

Que tal o termo "conversas paralelas"?! Acho que é perfeito. Depois temos as ideias baralhadas a querer saltar da cabeça dos seus portadores, o que quando não controlado gera uma grande confusão.

Claro que as 29 pessoas estão desejosas de ir embora, sonham em ir para casa, tal e qual como se estivessem presas à horas e horas, quando ainda só passaram 5 minutos. Também podemos considerar uns quantos momentos de desespero, depois de olhar para o relógio, tanto por parte dos 29 como por parte do adulto. Adulto esse que tenta marcar a sua presença falando um pouco mais alto.

Quando o toque da campainha invade a sala, surge uma agitação extrema, quase como espermatozoides que lutam para chegar ao óvulo (comparação ridícula, eu sei).

Imaginem um cenário de guerra, guerra verbal, não física. Agora, depois disto tudo, respondam: Onde posso arranjar paciência?