quinta-feira, 30 de maio de 2013

Na hora das despedidas

Não sei se alguma vez vos disse, mas não gosto mesmo nada de despedidas! Ok, talvez com a excepção de quando me estou a despedir de alguém de quem não gosto, nesse momento, adoro despedidas. 
Voltando ao tema, o que interessa aqui é que eu não gosto de despedidas e agora estou a passar aquela fase das despedidas lá na escola.
Acontece que estou no 12º ano e que estamos no final do ano, portanto, os professores estão numa de fazer mini-discursos sobre como nós alunos somos maravilhosos e como nos desejam tudo de bom e as maiores felicidades. Uma lamechice pegada está-se mesmo a ver! Isto seria de facto tudo muito lindo se eu conseguisse ficar indiferente, mas não sou capaz. É difícil dizer adeus às pessoas com quem estivemos 3 anos das nossas vidas e com quem aprendemos muito. Fico triste, não podia deixar de ficar, ainda que o adeus não seja permanente, afinal de contas devo rever as pessoas de vez em quando. Não é o mesmo, mas também não podia esperar que assim fosse. Diz que faz parte da vida: crescer e deixar as pessoas entrar e sair das nossas vidas. Contudo, custa-me fazer isso. Ando à demasiado tempo a preparar este texto, tudo porque não me sinto confortável a falar deste assunto. Parece que quando se diz e se começa a pensar muito nisso, se torna tudo muito mais oficial. Magoa-me pensar que no final do próximo mês vou perder o contacto com muitas das pessoas que conheci nestes três anos de vida como estudante do secundário. Talvez devesse ter pensado nisto antes e devesse ter adiado o secundário mais uns aninhos, deixando umas disciplinas para fazer. Mas de que me valia isso? Os meus colegas iam seguir a vida deles na mesma e eu ia acabar por ficar sozinha no meio de crianças de uma geração diferente da minha. Assim acaba por ser melhor. Estamos todos a viver o mesmo, ao mesmo tempo, mesmo que uns com mais intensidade do que outros.
Não gosto de despedidas! Fazem-me pensar que estou a crescer e que tenho de seguir com a minha vida quando só me apetecia era ir para a Terra do Nunca e tornar-me num dos meninos perdidos (neste caso, meninas). Como não posso fazer isso, derivado a me faltar pó de fada e pensamentos felizes, vou limitar-me a ficar por aqui e ver se aguento as despedidas.

De uma coisa tenho a certeza: no fim, vou chorar! 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Final Feliz

E foram felizes para sempre… A sério? Quer dizer, isso é possível sequer? -.- Pouco importa que não seja, o que aqui importa é: porque raio é que eu não posso ter a porcaria de um final feliz? Sim, já sei que vão todos dizer que não tenho o direito de me queixar da minha vida porque existe muita gente que não tem família, que não tem casa, que não tem dinheiro para comer sequer… eu sei isso tudo! Eu não me queixo da minha vida, mas sim de parte da minha vida. Não sei bem quantos de vocês que lêem isto sabem o quão frustrante é gostar mesmo de alguém (tendo em conta que o “gostar” é um verbo muito subjectivo e ter a perfeita noção de que podiam desaparecer que essa pessoa não daria pela diferença. Pronto, é desta parte da minha vida que me queixo. Agora dizem que é coisa da adolescência e etc. Por isso vou tomar a liberdade de vos ignorar e continuar a contar a minha história. Não sei como é que ainda não desisti desta ideia parva. Sim, parte de mim realmente acha que não vale a pena continuar a “lutar” por alguém que não presta, dizem por aí. No entanto, a outra parte de mim quer matar a parte que acha que não vale a pena, porque vale, talvez. Quando me perguntam se não estou cansada de dizer sempre a mesma coisa e de ouvir más respostas, é claro que estou, mas será que desistir é mesmo a solução? Juro por tudo que já tentei desistir, não deu! A única coisa que me resta é mesmo levar isto até ao fim e esperar que se nada resultar, porque não vai resultar, que as nossas vidas que separem e que eu possa seguir com a minha. “Ó Madalena, estás a ficar obcecada não?” Não! Querer algo é estar-se obcecado? Preocupar-se com alguém é estar-se obcecado? É? Mais uma vez vou ignorar as vossas respostas a estas perguntas sem nexo. Eu explico porque não estou obcecada. De que me vale a obsessão? De nada! Gosto de alguém, e depois? Sim, eu preocupo-me com a pessoa, há algo de mal nisso? Por isso não me digam que estou obcecada, que não vejo a realidade, porque acredito que a vejo como ninguém e que por isso tudo isto ainda me custa mais. Parem de me tentar dizer o que devo fazer… Acham mesmo que estou a ouvir o que dizem? Por favor, não é que a vossa opinião não importe, mas neste assunto acho que tenho de me aguentar sozinha… e se cair, tenho de me levantar sozinha!

Por tudo o que disse, e porque fui educada pelos maravilhosos clássicos da Walt Disney Studios, ainda acredito que esta história possa ter um final feliz! Sendo assim: E foram felizes para sempre, O Fim. 

domingo, 12 de maio de 2013

Das músicas tristes

Ainda não percebi porque é que quando começamos a pensar muito numa coisa que nos faz ficar tristes desatamos a ouvir músicas igualmente tristes que só nos fazem lembrar pessoas que já perdemos (mesmo sem nunca as termos tido) e que fazem as lágrimas escorrer pelo rosto.
Se alguém tiver uma resposta que me diga porque começo a desesperar de não saber.

Vou não dormir e ficar a deprimir a noite inteira sim?
Quando conseguir seguir em frente eu aviso... temo que seja nunca.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Mau dia

Visita de estudo no dia livre.
Caí das escadas e fiz um traumatismo no pé esquerdo.
O dia inteiro a pé a visitar o Palácio de Mafra.
Dor horrível no pé.
Ida às urgências.
Cerca de 4 horas de espera.
Uma semana de muletas.
Duas semanas sem educação física.
Dores infinitas.
Escola amanhã às 8:30.

LINDO -.-