domingo, 17 de novembro de 2013

Ausente mas continuo aqui

Perdoem-me a minha ausência, mas entre ter tudo para fazer e não fazer nada, não tenho conseguido escrever coisas com qualidade. Admito que escrevi um texto magnifico no outro dia, mas foi numa folha de papel e perdi-a. Sim já sei, sou uma desgraça. Enfim...

Esta nova fase da minha vida está a correr lindamente. Chego a casa todos os dias completamente morta, mas nunca desanimo. Claro que nunca tenho vontade de me levantar da cama às 6h da manhã e claro que muitas vezes (muitas mesmo) fico incrivelmente aborrecida com as aulas. No entanto, há muito mais do que levantar cedo e aulas secantes. Tento ao máximo fixar-me nesse "muito mais" que existe ainda não sei bem onde. Ando estupidamente animada na maior parte dos dias, mas não sei porquê e não faço para estar. Nunca me calo, estou sempre sempre a falar e a contar como foi o meu dia e etc, como é óbvio depois só levo más respostas porque ninguém quer saber.

Não sei bem como estou em termos de conseguir manter as relações com os"velhos amigos". Tenho-me esforçado o que posso, mas algumas pessoas não se têm mostrado minimamente preocupadas ou interessadas no esforço que ando a fazer. Como seria de esperar todos estão super ocupados com as suas vidas e têm montes de coisas para fazer. Que eu saiba, isto nunca foi impedimento para as pessoas continuarem a falar umas com as outras. Por favor, existe a internet e os telefones. Estamos todos a distância de uma porcaria de uma mensagem ou de um telefonema, mas escolhem fingir que trabalham 24 horas por dia, 7 dias por semana. Esta é a verdade: fingem. Por muita coisa que alguém tenha para fazer, nunca ficam o tempo todo ocupados com isso. Custava muito enviar uma mensagem? Tanto quanto sei podia estar morta que só a minha família e mais 2 ou 3 pessoas é que davam por isso. Não, eu não estou a exagerar. Juro que tento falar, e tento marcar coisas com essas pessoas, mas estou sinceramente farta de ser ignorada e por isso deixei de tentar. Não quero saber. Tenho mais com que me entreter. Quando quiserem digam alguma coisa, mas não esperem mais convites da minha parte.