quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Uns e Outros

Era uma vez uma Menina que vivia feliz no seu Mundo. Um dia ela foi levada desse seu Mundo e aterrou de paraquedas num Mundo novo. Encontrou-se assim sem amigos. Ainda assim, mesmo separada de todos, ela podia ver os seus Amigos que viviam com ela no seu Mundo, podia observá-los à distância. A Menina ficou triste, deixando de acreditar na amizade, pensando que os seus Amigos se tinham esquecido dela. Cada vez que os via, ficava ainda mais triste. Não se tinha dado ao trabalho de comunicar ou de observar os habitantes do novo Mundo, até um dia. A Menina decidiu seguir em frente com a sua vida, pois se os Amigos a tinham abandonado, ela devia também abandoná-los. Passou a conviver com os habitantes do novo Mundo, e eles revelaram ser grandes companheiros de conversas e brincadeiras. Apesar de ter recuperado um pouco da sua felicidade, a Menina não era totalmente feliz. Todos os dias se lembrava dos Amigos. E não conseguia chamar Amigos aos habitantes do novo Mundo, era como se fosse trair os Amigos do Mundo onde vivia antes, os únicos que ela conhecia até à uns tempos atrás. Então, com um pé na ilusão e com o outro na realidade, assim foi a Menina vivendo.
(...)
Como se tivesse passado para o outro lado, como se estivesse de volta, numa tarde a Menina deu de caras com os Amigos, os do Mundo inicial. Eles ficaram felizes, abraçaram-na... e a Menina sorriu. Estava radiante por saber que eles ainda gostavam dela, radiante por eles ainda se lembrarem do seu nome. A Menina pensou em ficar com eles, mas depressa se lembrou de que agora tinha outras pessoas com quem estar, tinha outros Amigos. Não queria abandona-los, então, como que a tentar juntar tudo num só, ela sugeriu que viessem com ela, disse-lhes que deviam conhecer os Amigos novos. Eles vieram. Rapidamente se encontraram todos. A Menina apresentou-os e descobriram que tinham muitas coisas em comum. 
Mais tarde a Menina percebeu que não devia ter tido medo de estar com pessoas diferentes. A Menina tinha os dois melhores grupos de Amigos que alguém podia desejar. E com isto tudo a Menina cresceu.

Moral da História: Estar num sítio novo com pessoas que não conhecemos é difícil, mas é certamente mais difícil se não formos  capazes de tentar pertencer a esse sítio. Não devemos ter medo de fazer novos amigos, não devemos ter medo de criar amizades, não devemos ficar preocupados em trair os nossos amigos apenas porque temos uns novos. Devemos fazer novos amigos e devemos ficar com os antigos. Devemos mistura-los a todos. Aproveitar a Amizade é a coisa mais importante a fazer. E nunca nos devemos esquecer, que os Amigos (os VERDADEIROS Amigos) estão connosco, ontem, hoje, amanhã e para o resto das nossas vidas. Felicidades.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O Fim

(uma continuação de "Eu Lembro-me")

Sonho com o momento em que vais estar perto de mim e em que vais dizer, num breve sussurro, “Eu Amo-te”. Recordo as memórias do Verão passado, quando te vi naquela rua cheia de gente, quando nos sentámos no muro a conversar. Recordo que nessa noite não me lembrei de quem eras, não sabia o teu nome, quando li o bilhete é que percebi, e tu já não estavas lá. Oh Gonçalo, quem me dera saber onde te encontrar. Preciso de falar com alguém, alguém que me compreenda. Tu em tempos compreendias, ainda compreendes?! Quero sentir que estás aqui.
(…)
Foi inevitável. Era impossível ver a tua fotografia naquela página do jornal e não sentir um aperto no coração. Agora sei (se todas aquelas coisas sobre a vida depois da morte forem verdade) que me estás a observar. Quero ir ter contigo. Preciso de ti.

Amo-te. Ontem. Hoje. Amanhã. Sempre.




segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Trabalhos Manuais #3 - Porco em Plasticina

As imagens falam por si...





(um grande obrigada ao meu primito que me deu a ideia e colaborou para este trabalho)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Simples mas Encantador

Ainda é cedo , mas a Lua cheia já habita no céu, preparando uma despedida ao Sol.
O céu está coberto de um azul claro, limpo, sem nuvens. Observo as serras e reparo nos pombos que sobrevoam o céu e lá bem no alto os moinhos giram ao sabor do vento. A brisa refresca-me o rosto e despenteia-me os cabelos. Ainda não escureceu, mas já se vê as luzes que brilham, ao longe, na cidade. Um tom alaranjado percorre o céu . Ouço agora, com clareza, o cantar dos pássaros. O tom alaranjado fica misturado com um cor de rosa pálido, amanhã vai ser um bom dia. Imagino o Sol junto ao mar, a desaparecer no horizonte. A Lua brilha cada vez mais, deixando o azul ficar branco para mais tarde escurecer. Fecho os olhos por um momento e imagino-te aqui comigo... Foi o mais lindo Pôr-do-Sol da minha vida!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Trabalhos Manuais #2 - Móbil de peixes

Aqui está um Móbil "recentemente" elaborado por mim com o contributo de uma amiga. Espero que gostem!




(peço desculpa por as imagens não serem de grande qualidade)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

AHHHHHHHHHHHHH....

Não sou capaz de parar de pensar. Estou completamente cheia de ideias que o meu cérebro deve explodir dentro de segundos. Sinto milhões de coisas ao mesmo tempo. Já não posso com dramas ou romances. Odeio a destruição. Está tudo mal. Se eu preciso de ajuda?! Sim, preciso. Talvez algumas consultas num psiquiatra e as coisas voltem a ficar bem. Ou talvez um mês ou dois num manicómio. Ah, esqueçam. Não ia valer a pena. É claro que também não vale a pena ficar fechada em casa sem ver ninguém. Será mesmo possível morrer de tédio?! Se é, despeço-me, pois devo morrer dentro de poucos dias. Serei a única pessoa sem planos?! Serei a pessoa que mais se queixa de não ter nada para fazer?! Não, Sim, Talvez. Bah, não sei! Se não sou podíamos abrir um clube, assim sempre podíamos fazer nada em conjunto, era mais divertido. Estou aqui fechada há tanto tempo que já estou a ouvir sons (calculo que seja o meu cérebro a estalar ou algo do género). Preciso de coisas para fazer. Preciso de me manter ocupada. Preciso de férias das próprias férias! PRECISO DE VIDA!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Como?

Caminho entre a multidão e sinto que estou a mais, sabem? Como podem saber. Apesar de querer muito que pudessem saber como me sinto e as coisas que me acontecem, porque sinto falta de alguém que me perceba. Odeio quando me dizem: «percebo exactamente pelo que estás a passar» e «compreendo o teu sofrimento». A minha pergunta é Como? Como podem as pessoas saber pelo que estou a passar? Como podem compreender o meu sofrimento? As pessoas são egoístas, odeio-as. Está tudo mal. Tinhas mesmo de ir embora não é?! Tinhas de me deixar sozinha?! Eu precisava de ti. Agora Odeio-te. Odeio-te como odeio os outros, os reles e os insignificantes. Logo tu, eu gostava de ti sabias? Agora não. O Amor passou a Ódio. A pessoa Alegre passou a Triste. Tudo o que era Bom ficou Mau. E tudo porque tu decidis-te ser egoísta e ir embora. ODEIO-TE, a ti e ao Mundo.

domingo, 8 de agosto de 2010

Eu Lembro-me

É de noite. Estou sentada num muro perto de uma falésia que vai dar à praia. Sentada no muro, enquanto bebo um granizado de kiwi, observo a multidão que passa. Sinto que estou invisível, que ninguém me vê, mas eu vejo todos. Passando o olhar por todas as pessoas, encontro um rapaz. Ele foi o único, para além da menina que estava aos gritos porque queria um gelado, que me despertou atenção. Porquê? Porque estava sentado, a fazer exactamente o mesmo que eu, a beber um granizado de kiwi e a observar a multidão. Ele também reparou em mim. E antes de eu poder ter reacção, ele já estava sentado junto a mim, no “meu”muro, do outro lado da estrada. «É bom não é?» disse ele. «O quê?» perguntei. «O granizado.» respondeu com uma risada. «Sim, é.» disse-lhe isto com ar de desprezo pela bebida. Ficamos a conversar durante umas 4 horas. Comentávamos as pessoas que passavam e as suas roupas. Riamos. Brincávamos. Tal como duas crianças. Era como se nos tivéssemos conhecido desde sempre. Sem nunca termos dito o nome um ao outro. «Bem, gostei de estar contigo… Madalena.». Fiquei incrédula quando ele disse o meu nome, como poderia ele saber? «Espera, como é que sabes o meu…» Antes de conseguir acabar a frase, ele já tinha ido embora. «Olhe, a menina desculpe, mas deixou cair um papel no chão.» Isto foi o que um completo estranho me disse. Apanhei o papel, e nele estava escrito «Sou o Gonçalo, lembras-te?». Depois de ler senti-me horrível. Como é que não me lembrei dele? Desculpa Gonçalo. Eu lembro-me de ti.

Noite Passada

Levemente, o vento bate nas cortinas, provocando uma ligeira agitação. Ela ainda dorme, calmamente deitada no colchão que tinha sido colocado na sala, junto à janela. Lá fora, o dia já começou, e já se ouvem todos os barulhos dos carros, do vento e dos pássaros. Alguém mergulhou na piscina, provocando um barulho ensurdecedor que a faz acordar. Ela levanta-se sem grande pressa e vai em direcção à casa de banho. Depois de um curto e refrescante duche, ela pode finalmente pensar no que se passou na noite anterior. Vai até à varanda e senta-se no chão, encostada à parede com as pernas flectidas. O vento ficou mais forte e os pequenos pedaços de memória começam a surgir… Recorda um bar, o bar onde iam todas as sextas, ela e o resto do grupo. Ultimamente não iam lá, pois o grupo já não era tão unido. No entanto, ele tinha-lhe pedido para se encontrarem lá, só os dois. Lembra-se de gritar com ele «Esquece ok?! Vou-me embora.». Depois disso, só a imagem de um carro a ir contra ela. Levanta-se num sobressalto. Pega no telemóvel, «Uma mensagem recebida», abre e lê… «Lamento tudo o que aconteceu entre nós, e lamento não ter ficado aí contigo. Liga-me só para saber se estás bem… Ainda te Amo.» Ficou imóvel durante um tempo. «Não lhe vou ligar, mas devia. Devia dizer-lhe o que nunca mais tive coragem para dizer a ninguém…» pensou. Passou o dia a rejeitar as chamadas dele, pois sabia que se atendesse só ia conseguir dizer coisas que iam mudar tudo. Não podiam ficar juntos. E as palavras «Também te Amo» ficaram para sempre guardadas no seu pensamento.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Escuro

A noite atravessa as paredes infestando o ar com escuridão. A luz não é capaz de travar a raiva que as sombras transportam. Cada vez mais rápido um rasto de medo e horror se propaga. Pequenos monstros passeiam por ali aterrorizando tudo e todos. Eles estão cada vez mais perto… O medo cresce… Já nem os lençóis da cama me protegem do mal. Só preciso de um acto de coragem, um simples click no interruptor e todos os monstros e sombras e até mesmo o medo desaparecerá...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Aqui neste lugar onde fui feliz

Estou um pouco mais longe do lugar onde costumo estar. Hoje tive vontade de vir para aqui. Aqui estou só. Só, mas ainda consigo ouvir o barulho que o jogo produz, enquanto está a ser jogado no quarto por baixo de mim. Estou na minha “torre”. No meu lugar. Lugar este onde ninguém vem. Lugar onde está tudo em “ruínas”, onde só eu consigo habitar. Lugar, que apesar de todos dizerem que não, vai ser sempre o meu mundo. Estou deitada no chão com a cabeça apoiada num velho colchão onde eu costumava dormir a sesta quando era mais nova. Oh memórias. Recordo as memórias que tenho deste lugar. Recordo as brincadeiras, os risos… todas as coisas que me lembrem o quanto era bom ser pequenina. Recordo também a maneira de como a avó me chamava para almoçar e a maneira como eu lhe pedia para me deixar ficar a brincar, porque aqui sim, aqui eu fui feliz. Estou agora no meio dos meus antigos brinquedos. Como era bom brincar com eles, inventar todas aquelas histórias, histórias como as que se liam nos livros. Livros que começam com «Era uma vez…» e que acabam com «E foram felizes para sempre.». Lembro-me das princesas serem felizes, lá a viver nos seus castelos. Eu queria tanto ser como elas. Agora sei que eram só histórias, mas antes, era tudo tão real. Estou a tentar que as memórias fiquem, por isso penso em tudo uma e outra vez. Encontrei o meu antigo cavalo de baloiço. Bons os momentos que passei a andar nele. Sempre gostei de cavalos. Lembro-me de ter uma égua. Lembro-me de ir montar para a serra com o meu pai. Mas um dia tudo isso se perdeu. Eu cresci e o meu pai vendeu os cavalos. Recordo o momento em que vi o cavalo mais novo nascer. Estava um dia lindo, e o cavalo nasceu no meio de um eclipse. Esse momento sei que não vou esquecer. Ainda assim, tenho medo. Estou completamente perdida aqui. Perdida no meio de álbuns de fotografias antigas. Fotografias de quando eu era pequena. Recordo todos os momentos fotografados na perfeição. Sei que não quero perder momento nenhum, mas tenho medo que o tempo passe depressa demais. Medo de não estar a viver tudo o que poderia estar a viver.
Estou a chorar. Não sei se sou capaz de aguentar tantas memórias e recordações em tão poucos minutos. Não quero crescer. Queria voltar atrás e ser pequenina para sempre. Tal como na história do Peter Pan. Estou num lugar que agora é só meu. Um lugar que já não conheço. Um lugar interdito. Aqui vivi os melhores anos da minha vida. Mas o aqui mudou. Antes as paredes e o chão eram apenas cimento. O teto era apenas telha. A única luz existente entrava por uma pequena janela. E eu tinha medo de aqui estar. Aqui, neste lugar só meu, eu fui feliz.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Trabalhos Manuais #1 - Mealheiro "Casa de Campo"

Pintado à mão por mim



Oficialmente no Secundário

E foi no dia 13 de Julho que me matriculei no Secundário! Curso "Línguas e Humanidades"! Estou feliz! Por agora Férias. Em Setembro logo se vê.

HAVE FUN

terça-feira, 4 de maio de 2010

Back from London, and Back to School!

Hello! Voltei no dia 9 de Abril, sim eu sei já foi há algum tempo e lamento só estar a escrever agora! Londres foi BRUTAL! Repetia a viagem milhões e milhões de vezes! O que mais gostei em toda a viagem foi o musical que fomos ver na noite de dia 6,  "We Will Rock You" a Musical by Queen and Ben Elton! Foi o melhor! Agora, escolinha novamente! 3º Período, provas globais, exames, bah! Coisa positiva, último período antes do Verão! YEH!!!!
Fiquem bem, e que o 3º Período reserve boas surpresas!
 






London!!!
       

quarta-feira, 31 de março de 2010

Novidades

Vou para Londres nesta Páscoa! Vou no dia 5 e, se tudo correr bem, volto dia 9! Estou bastante feliz com a facto de ir fazer esta viagem, vai ser muito fixe, e vou fartar-me de tirar fotos! Resumindo, vai ser BRUTAL!!! Com todas as coisas que já fiz, (nada de útil para a sociedade), já passou uma semana de férias.... Ohhhhhhhhhh! Pois, eu sei, custa muito saber que a escola vai recomeçar, mas vendo o lado positivo, é o 3º Período, e até passa mais ou menos rápido! Quando voltar de Londres escrevo a contar como foram as coisas, e quem sabe, talvez meta umas fotos para vos fazer inveja! hehe      

quinta-feira, 4 de março de 2010

Dia (mais tarde) sem aulas...

A alegria está a trabalhar com a felicidade, e estão a fazer-me ficar radiante! Hoje, (há relativamente uns minutos) recebi uma notícia que me fez ficar bastante feliz... Não tenho aulas! Quinta feira é sempre o dia em que posso dormir mais um bocadinho, pois não tenho aulas de manhã, mas hoje, nem de manhã nem de tarde! A greve é, de facto, uma coisa fantástica! Um dia assim vinha mesmo a calhar, vai dar para adiantar os trabalhos e para estudar para os testes da próxima semana!
Tenho muito trabalhinho, por isso, até à próxima!  

domingo, 14 de fevereiro de 2010

"Tantas lágrimas para Quê?! "

Há uns anos (acho que foi há dois) recebi um livro com este título, " Tantas Lágrimas para Quê?!"! Foram os meus colegas de turma que me ofereceram! Lembro-me de as raparigas me terem dito que foram elas que escolheram, e que era apropriado para o meu caso! Mas... Eu não choro muito! Choro quando tenho de chorar, ou simplesmente quando me dá para isso!
O estupido é que elas me deram esse livro achando que eu me identificava com a personagem, pois a personagem era uma adolescente que chorava por causa dos seus desgostos amorosos! Agora a falar muito muito a sério, será que os adolescentes sofrem mesmo por Amor?!
Não sei! Mas tudo bem!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Amizade/Vida

A Amizade é Vida! Perfeito o dia em que nasceram os Amigos. Magnifica a hora em que os conhecemos.... E fabuloso o minuto em que nos "apaixonamos" por eles!
Sem os meus Amigos eu não era nada, porque eles são vida, a minha vida!
Obrigada por existirem!