quarta-feira, 30 de março de 2016

Trabalho de véspera

Onde é que vamos buscar força e motivação para continuar? Ainda não descobri. É com pesar que vos digo que, por vezes, não sei como enfrento certas situações. E pior ainda, também não sei como é que me meto nessas situações. Afinal o que se passa? Bem, é muito simples. Tenho um trabalho por fazer e a entrega é amanhã. Sim, voltei a deixar as coisas para fazer na véspera. Sim, a culpa é toda minha. Mesmo assim vou tentar defender-me e dizer que estive doente as férias inteiras e por isso não consegui fazer grande coisa. Claro que noutras alturas não estava doente e também não trabalhei quando devia. Mas há que fazer um esforço! Há que dar tudo para ter uns momentos de paz depois dos apertos complicados do semestre. A realidade é que todo este semestre é um aperto sem fim que só termina no final de junho (na melhor das hipóteses). E assim volto à pergunta inicial: onde é que vamos encontrar força e motivação para enfrentar isto? Talvez na esperança de concluir a licenciatura no tempo certo. Talvez na vontade de ter o trabalho feito. Ou então, não encontramos a força nem a motivação e somos arrastados para mais um semestre quando não era suposto. Pois bem, melhor ou pior, vou escrever as 10 páginas e dar tudo, rezando por uns momentos de respiração entre o aperto que está a ser o meu ano de finalista!

terça-feira, 22 de março de 2016

Reflexão das 00h

Sempre achei que tudo seria mais fácil se as pessoas fossem honestas umas com as outras. Se pensarmos bem (e nem precisamos de pensar muito), seria bem mais simples se cada um não tivesse medo de admitir o que fez ou o que disse. Mas não. O que acontece é que andam todos a dizer que alguém disse alguma coisa e nunca chegamos a saber a verdade. Eu preciso de saber a verdade, e preciso dizer a verdade também! Não aguento andar nestes joguinhos do diz que disse, não quando seria bem mais simples dizer o que aconteceu e pronto. E se as pessoas não gostarem da verdade? E se a verdade não for algo agradável? Temos de aprender a viver com isso. Temos de saber lidar o melhor que conseguimos com as consequências do que andamos a fazer. O que não podemos fazer é fingir que não se passou. É impossível fingir quando já toda gente sabe. 

quinta-feira, 3 de março de 2016

Noites

23h e pouco. Está tudo tão calmo que nem parece a capital. Os motores dos autocarros e o som do metro que chega embalam os que aqui esperam para chegar a casa, como eu. Somos resistentes de mais um dia, e que dia. Não fosse o frio, estava o mais confortável que estive o dia todo. Não tenho medo de ir para casa a esta hora, de certa forma, até acho reconfortante. Era suposto ter ido sair, mas hoje é dia não. Não estou capaz para ir sair. A paciência esgotou-se. Posso estar a perder uma das últimas noites da minha vida académica, mas estou a ganhar uma boa noite de sono na minha cama quentinha. De momento, é só isso que eu quero. Entretanto chegou o autocarro e daqui a nada estou em casa. Aproveitarei o resto da noite para dormir. Estou a voltar a gostar demasiado de estar sozinha, estou a voltar a isolar-me. Enfim, noites ...