terça-feira, 27 de novembro de 2012

Das unhas

Os meus amigos sabem, e caros leitores, se não sabem ficam a saber, que eu tenho o péssimo hábito de roer as unhas desde o dia em que me nasceram os dentes! Não pessoas, não é exagero, é mesmo verdade até vos dou o contacto da minha mãe se quiserem confirmar... 
Pois é, ganhei o hábito de roer as unhas. E quem também tem este hábito sabe que é pior que ser fumador... É que um fumador se tiver a tentar deixar de fumar não compra tabaco, mas acontece que eu tenho as unhas pegadas ao corpo (boa, agora é o momento de constatar o óbvio). Tendo eu as unhas pegadas ao corpo não me posso desfazer delas e com isto é só estar um bocadinho mais distraída e tumba... lá estou eu a roer as unhas outra vez. 
Sim, já me tentei tratar... À uns dois anos experimentei aquela cena muito gira das unhas de gel. Foi interessante. Fiquei com umas unhas do tamanho de sei lá o quê até descobrir que o gel é perfeitamente fácil de arrancar das unhas e foi aí que desisti disso. Após três meses nisto já estava mais melhor boa da cabeça e já não roía as unhas a toda a hora e a todo o momento.
Mais recentemente tentei unhas de gelinho (e não, isto não é a mesma coisa que unhas de gel, mas também não me vou adiantar porque isto não é sobre estética das unhas). Resultou mesmo bem! Acontece que o gelinho é muito fixe porque é como se fosse uma camada de verniz mas mais espesso e que é praticamente impossível de arrancar. Adorei porque existem cores super giras e porque dá para pintar a unha de diferentes formas. É muito fixe também porque fortalece as unhas. E pronto, fiquei curada, após uns 2 ou 3 meses já não roía as unhas e já me aguentava só com verniz normal. Isto até ao passado sábado, em que, não sei porque raio, me deu qualquer coisa e que roí as unhas TODAS! Depois de meses inteiros com elas lindas e maravilhosas estraguei tudo. Vou entrar novamente em "tratamentos" porque não posso continuar com isto de roer as unhas. Já tenho o esmalte dos dentes todo estragado e tenho de estar sempre a ouvir sermões do dentista, isto sem mencionar que as unhas, se ingeridas, destroem o estômago e ficam a viver no pâncreas.   
E pronto, vou começar outra vez no meu treino intensivo de não roer as unhas e vamos ver se é desta que me deixo deste vicio horrível que me acompanha à 16 anos (mais coisa menos coisa). 

1 comentário:

  1. Epá Madalena. Nem sei que te diga... Tiveste uma recaída daquelas... Se faz favor, eu acho que devias ir para reabilitação e ficares de quarentena, privada de se quer olhares para as unhas. Pode ser que haja um grande cérebro que desenvolva este tipo de reabilitação! Dri:)

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