quinta-feira, 3 de março de 2016

Noites

23h e pouco. Está tudo tão calmo que nem parece a capital. Os motores dos autocarros e o som do metro que chega embalam os que aqui esperam para chegar a casa, como eu. Somos resistentes de mais um dia, e que dia. Não fosse o frio, estava o mais confortável que estive o dia todo. Não tenho medo de ir para casa a esta hora, de certa forma, até acho reconfortante. Era suposto ter ido sair, mas hoje é dia não. Não estou capaz para ir sair. A paciência esgotou-se. Posso estar a perder uma das últimas noites da minha vida académica, mas estou a ganhar uma boa noite de sono na minha cama quentinha. De momento, é só isso que eu quero. Entretanto chegou o autocarro e daqui a nada estou em casa. Aproveitarei o resto da noite para dormir. Estou a voltar a gostar demasiado de estar sozinha, estou a voltar a isolar-me. Enfim, noites ...  

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