sábado, 21 de julho de 2012

Mais uma etapa


Por vezes na vida achamos que nascemos para fazer algo especial, para fazermos a diferença e mostrar aos outros (e a nós mesmos) que não somos apenas mais um no meio de milhões. Eu sempre pensei em mim como uma pessoa cheia de limites, até que percebi que os limites estavam muito para lá da barreira mental que eu tinha criado. Fui até onde nunca pensei ir e fiz um monte de coisas novas que começo a adorar fazer. Não pensava em mim como sendo aventureira, aliás, eu abominava tudo o que tivesse a ver com aventura e desporto e contacto demasiado directo com a natureza. Acho que depois ganhei juízo e cresci um bocadinho dentro da minha cabeça. Hoje ando por aí pelos montes e vales com um pequeno grupinho de caminhada organizado pelo meu professor de educação física (a quem tenho muitos agradecimentos a fazer). Ele foi uma das pessoas que me fez mudar assim, fez-me ver que os limites não estão definidos e que cada dia chegamos ao fim de uma nova etapa que pensávamos ser impossível de atingir. Aprendi que não existem impossíveis e que nós é que nos limitamos a nós próprios sem necessidade nenhuma. Podemos atingir tudo desde que seja esse o nosso objectivo. Podemos sempre chegar mais longe e dar um grande pontapé nos limites e nas barreiras que tanto nos impedem de viver os nossos sonhos. Isto aplica-se a tudo e tenho muito que agradecer a quem me vai ensinando estas pequenas coisas que nos fazem crescer e viver mais felizes. Aprendi que as quedas são apenas uma desculpa para ficarmos a descansar e que parar significa morrer. Como se costuma dizer “para a frente é que é caminho” e é para a frente que eu quero ir. E tudo se resume a lutar pelo que queremos, pelos nossos maiores sonhos, porque para mim já não existem impossíveis, já não. 

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