terça-feira, 31 de dezembro de 2013

As voltas que a vida dá

A minha vida já deu tantas voltas que nem sei por onde começar a contar esta história. Podia começar com o dia do meu nascimento, mas não sei se deva recuar tanto. Talvez o dia em que entrei para a escola primária seja uma boa referência. No entanto, talvez devesse começar pelo período da minha vida em que mudei completamente. Por isso, vamos até 2010 e ao meu primeiro dia de secundário.
Estava nervosa, estupidamente nervosa aliás. Não conhecia ninguém porque tinha aterrado de para-quedas numa turma completamente nova e numa escola cheia de gente que nunca tinha visto. Felizmente as pessoas da minha nova turma mostraram-se simpáticas e com vontade de comunicar, porque eu nunca teria dado o primeiro passo para que isso fosse acontecer. O meu plano inicial era ir às aulas e tirar as melhores notas possíveis e continuar em contacto com os meus antigos amigos. Mas os 3 anos de secundário deram-me a volta e conseguiram fazer de mim uma pessoa nova.

Consegui, finalmente, deixar de lado o complexo que tinha comigo mesma e deixar de me importar com a opinião que os outros tinham de mim. Percebi que o que realmente importava era o que eu achava e isso fez-me crescer. Ganhei confiança em mim mesma e conseguia finalmente falar diante de uma plateia com 30 pessoas sem ficar nervosa ao ponto de me engasgar em cada palavra, e isto é uma coisa que eu suponho que vá ser bastante útil no futuro. Além disso o secundário ajudou-me desenvolver o meu lado sarcástico.
3 anos passados a batalhar, a tentar decidir o que é que queria ser quando fosse grande. Só no último ano é que consegui perceber que Ciências da Comunicação era o caminho a seguir. Então candidatei-me a cinco faculdades na esperança de entrar na primeira opção. Não aconteceu, entrei na segunda opção e fartei-me de chorar. Chorei em vão porque encontrei na minha segunda opção uma família e uma segunda casa. O primeiro semestre já se foi (se não contarmos com os exames em Janeiro) e que venha o segundo. Não me falta o trabalho e é uma canseira ir para Lisboa todos os dias, mas vale a pena. 
Esperemos que a vida universitária traga tantas ou mais coisas boas como trouxe o secundário. 

Resta-me desejar-vos tudo de bom para vocês e para os que mais amam. 
Beijos, abraços e um ótimo 2014. 

Feliz Ano Novo J

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