Para não variar, a
maneira que encontrei para melhor expressar as razões que me levaram a tomar a
decisão que tomei foi recorrendo às palavras.
Queria mesmo ter-te
dito isto tudo no momento em que li o pequeno papelinho com um significado
gigante, mas achei que se fosse falar que ia desatar a chorar (mesmo assim
quase desatei, fiquei muitíssimo comovida, o que acontece poucas vezes) e sou
contra chorar em público. Enfim, ao menos consegui, com toda a minha falta de jeito
para mostrar o que sinto, dar-te um abraço. Concordo com o facto de sermos
pessoas diferentes e não me importo que seja assim. Não preciso de conviver
somente com gente igual a mim, nem quero, nem gosto de grupos. Acho muito mais
interessante conhecer outro tipo de pessoas. Vou ser sincera, escolhi-te porque
me fazias lembrar um amigo meu. Depois arrependi-me porque eu devia era tentar
esquecer esse amigo e não arranjar pessoas que me fizessem lembrar dele a cada
instante. Acontece que percebi que não és nada como esse tal amigo e fiquei
contente com isso. Admito que ainda te conheço pouco, o que me parece normal
porque ainda passou pouco tempo, mas sei que vou adorar conhecer-te melhor. Acho
mesmo que podemos ser bons amigos. As diferenças de personalidade não me
preocupam. Fico feliz por ter tomado a decisão que tomei e se o tempo voltasse
atrás fazia tudo igual.
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