Olá. Estás aí? Hum, bem me queria parecer que
não. Não sei nada de ti faz tempo, não muito tempo, mas por aqui os dias passam
tão lentamente que já nem sei ao certo em que dia estou. Sei quando é segunda e
sexta, o fim de semana ajuda a controlar esse aspecto, mas se por acaso sei o
dia é porque alguém faz anos e o telemóvel fez questão de me lembrar. As horas?
Isso esquece. Deitei as horas no contentor do lixo que está do outro lado da
rua e se por acaso me mantenho atenta ao relógio é apenas para controlar as horas a que
as séries passam na TV. Sim, já sei, ninguém vê TV nos dias de hoje, mas se
começo a ler e me agarro a um livro (ou a vários) dizes que não se pode ter uma
conversa razoável com quem respira livros. Discordo, e tu sabes que discordo. Essa
é capaz de ser uma das coisas que mais gosto nas nossas conversas, nem sempre
estarmos de acordo. É verdade! E tenho uma explicação, é que assim
quando estamos de acordo, é muito melhor. Espero que consigas pôr as tuas
ideias em ordem e encontrar a calma que sei que precisas. Continuo aqui, à
espera de algo, um milagre talvez, mas não sei se ainda existem ou se já
esgotaram. Volta. Não quero que te apresses, leva o tempo que precisares, mas
certifica-te que voltas. Resolve as tuas ideias. Eu sei que preciso de resolver
as minhas, já falta tão pouco tempo e ainda não sei bem o que fazer. Cá me
arranjo. Beijo.
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