Por tudo o que disse, e porque fui educada
pelos maravilhosos clássicos da Walt Disney Studios, ainda acredito que esta história possa ter um final feliz! Sendo assim: E foram felizes para sempre, O Fim.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Final Feliz
E foram felizes para sempre… A sério? Quer
dizer, isso é possível sequer? -.- Pouco importa que não seja, o que aqui
importa é: porque raio é que eu não posso ter a porcaria de um final feliz? Sim, já sei que vão todos dizer que não tenho o direito de me queixar
da minha vida porque existe muita gente que não tem família, que não tem casa,
que não tem dinheiro para comer sequer… eu sei isso tudo! Eu não me queixo da
minha vida, mas sim de parte da minha vida. Não sei bem quantos de vocês que lêem isto sabem
o quão frustrante é gostar mesmo de alguém (tendo em conta que o “gostar” é um
verbo muito subjectivo e ter a perfeita noção de que podiam desaparecer que
essa pessoa não daria pela diferença. Pronto, é desta parte da minha vida que
me queixo. Agora dizem que é coisa da adolescência e etc. Por isso vou tomar a
liberdade de vos ignorar e continuar a contar a minha história. Não sei como é que ainda não desisti desta
ideia parva. Sim, parte de mim realmente acha que não vale a pena continuar a “lutar”
por alguém que não presta, dizem por aí. No entanto, a outra parte de mim quer matar a parte
que acha que não vale a pena, porque vale, talvez. Quando me perguntam
se não estou cansada de dizer sempre a mesma coisa e de ouvir más respostas, é
claro que estou, mas será que desistir é mesmo a solução? Juro por tudo que já
tentei desistir, não deu! A única coisa que me resta é mesmo levar isto até ao
fim e esperar que se nada resultar, porque não vai resultar, que as nossas
vidas que separem e que eu possa seguir com a minha. “Ó Madalena, estás a ficar
obcecada não?” Não! Querer algo é estar-se obcecado? Preocupar-se com alguém é
estar-se obcecado? É? Mais uma vez vou ignorar as vossas respostas a estas
perguntas sem nexo. Eu explico porque não estou obcecada. De que me vale a obsessão?
De nada! Gosto de alguém, e depois? Sim, eu preocupo-me com a pessoa, há algo
de mal nisso? Por isso não me digam que estou obcecada, que não vejo a
realidade, porque acredito que a vejo como ninguém e que por isso tudo isto ainda me
custa mais. Parem de me tentar dizer o que devo fazer… Acham mesmo que estou a ouvir o que dizem? Por favor, não é que a vossa opinião não importe, mas neste
assunto acho que tenho de me aguentar sozinha… e se cair, tenho de me levantar
sozinha!
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