Olá. Já fiz
isto uma vez, isto de fingir que te estou a escrever, de fingir que vais mesmo
ler isto e que vais mesmo saber que é para ti. No entanto, vou voltar a
fazê-lo, e honestamente nem sei se vou publicar isto no blog (como fiz da outra
vez). Acontece que como podes imaginar eu não quero comentários desnecessários
sobre assuntos aos quais não quero responder.
Gosto mesmo
muito de ti. Do teu verdadeiro tu, não do parvo que se apodera de ti nos teus
momentos de fraqueza. Queria tanto que fosses capaz de pôr de parte esse teu
lado, que todos temos, mas em que na maioria das pessoas está meio que
adormecido. Talvez seja por isso mesmo
que me chamas a atenção, porque não és como toda gente… Nunca me vou esquecer
do que um amigo me disse “Madalena, tu tens queda para os rebeldes
incompreendidos”, começo a pensar que é verdade, mas também não tenho culpa de te
perceber, ou tenho?
Tenho
saudadinhas tuas, de quando estás bem, de quando temos conversas a sério. Podia
começar aqui a dizer tudo, mas não, assim ias perceber já que esta “carta” é
para ti e temos que admitir que isso ia perder a piada toda J
Sabes o que
costumo pedir cada vez que me calha aquele desejo da pestana entre os dedos ou
quando as horas coincidem com os minutos? Peço que pares de ser parvinho e que
te faças à vida e que percebas quem é que são de verdade os teus amigos. Quero
que estejas feliz, para mim isso chega (por agora). Até Setembro!
P.S. - Parece que afinal carreguei no "publicar", e sabes que mais? Não quero saber.
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