Por vezes na vida achamos que
nascemos para fazer algo especial, para fazermos a diferença e mostrar aos
outros (e a nós mesmos) que não somos apenas mais um no meio de milhões. Eu
sempre pensei em mim como uma pessoa cheia de limites, até que percebi que os
limites estavam muito para lá da barreira mental que eu tinha criado. Fui até
onde nunca pensei ir e fiz um monte de coisas novas que começo a adorar fazer. Não
pensava em mim como sendo aventureira, aliás, eu abominava tudo o que tivesse a
ver com aventura e desporto e contacto demasiado directo com a natureza. Acho
que depois ganhei juízo e cresci um bocadinho dentro da minha cabeça. Hoje ando
por aí pelos montes e vales com um pequeno grupinho de caminhada organizado
pelo meu professor de educação física (a quem tenho muitos agradecimentos a
fazer). Ele foi uma das pessoas que me fez mudar assim, fez-me ver que os limites
não estão definidos e que cada dia chegamos ao fim de uma nova etapa que pensávamos
ser impossível de atingir. Aprendi que não existem impossíveis e que nós é que
nos limitamos a nós próprios sem necessidade nenhuma. Podemos atingir tudo
desde que seja esse o nosso objectivo. Podemos sempre chegar mais longe e dar
um grande pontapé nos limites e nas barreiras que tanto nos impedem de viver os
nossos sonhos. Isto aplica-se a tudo e tenho muito que agradecer a quem me vai
ensinando estas pequenas coisas que nos fazem crescer e viver mais felizes. Aprendi
que as quedas são apenas uma desculpa para ficarmos a descansar e que parar
significa morrer. Como se costuma dizer “para a frente é que é caminho” e é
para a frente que eu quero ir. E tudo se resume a lutar pelo que queremos,
pelos nossos maiores sonhos, porque para mim já não existem impossíveis, já
não.
sábado, 21 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
O Monstro e as Bolachas
No outro dia foi dia de cozinhar aqui em casa. Fiz bolachas com pepitas de chocolate, e nem adivinham quem apareceu para as tentar comer a todas...
P.S. - Reparem na segunda foto um fantasma a tentar roubar uma bolacha (não foi propositado, mas até ficou bem).
O Monstro das Bolachas claro!
Depois acabamos a conversar, tiramos algumas fotos e ainda o deixei comer algumas das bolachas (principalmente para contrariar os seus criadores que agora dizem que ele só vai comer espinafres).
P.S. - Reparem na segunda foto um fantasma a tentar roubar uma bolacha (não foi propositado, mas até ficou bem).
Trabalhos Manuais #9 - Moldura de Verão
Tinha uma moldura mesmo aborrecida aqui em casa. Já a tinha pintado uma vez, mas nunca gostei seriamente do resultado, por isso deitei mãos à obra e foi nisto que deu.
Antes
Depois
Trabalhos Manuais #8 - Ferb Fletcher, em tela
Depois de meses a tentar decidir o que pintar... depois de semanas a desenhar e a pintar tudo... e depois de uma máquina fotográfica avariada e já em funcionamento... Aqui está o quadro!
Antes Depois
domingo, 15 de julho de 2012
A Verdade
Não importa o que dizem por aí, ser Estudante é a profissão mais difícil!
Um Estudante começa a trabalhar desde tenra idade e, bem vistas as coisas, nunca o deixa de ser. Já para não falar das capacidades sobre-humanas que são precisas desenvolver, como por exemplo o poder da adivinhação, já que nunca sabemos ao certo o que vamos encontrar nos testes/exames e temos que adivinhar as respostas que os nossos adorados educadores desejam ver desenvolvidas com o máximo rigor, e mais, com uma letra bonita. Ainda há mais. Um Estudante tem de se levantar praticamente de madrugada e tem de andar em todo o tipo de transportes para se ir aprisionar durante todo o dia no estabelecimento de ensino em que está matriculado. É preciso saber como sobreviver aos toques infernais da campainha e aos almoços "especiais" no refeitório. E não é só. Um aluno quase não sobrevive ao frio/calor a que as pequenas gaiolas onde decorrem os 90 minutos (mais coisa menos coisa) de tortura lhe proporcionam. A verdade é esta e não venham dizer que não porque todos os que andam a estudar ou que já estudaram sabem bem que assim o é, porque por mais anos que passem vai ser sempre assim.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Deja Vu
"Sabem os exames do 11º ano? Estou farta deles!"
E quando se pensava que já tinha acabado e que já estava de férias vêm as belas das pautas com as classificações dos Exames Nacionais. Não foram um completo desastre, mas não foram boas. E é com esta última frase que se conclui que vou à 2ª fase melhorar a nota de Geografia. Não há vontade nenhuma, mas tem de ser. Amanhã lá estarei eu, bem cedo, à porta da secretaria da escola a pedir o impresso para me inscrever de novo.
Beijinhos e abraços e para a semana dou noticias.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
As palavras que nunca te direi
Olá. Já fiz
isto uma vez, isto de fingir que te estou a escrever, de fingir que vais mesmo
ler isto e que vais mesmo saber que é para ti. No entanto, vou voltar a
fazê-lo, e honestamente nem sei se vou publicar isto no blog (como fiz da outra
vez). Acontece que como podes imaginar eu não quero comentários desnecessários
sobre assuntos aos quais não quero responder.
Gosto mesmo
muito de ti. Do teu verdadeiro tu, não do parvo que se apodera de ti nos teus
momentos de fraqueza. Queria tanto que fosses capaz de pôr de parte esse teu
lado, que todos temos, mas em que na maioria das pessoas está meio que
adormecido. Talvez seja por isso mesmo
que me chamas a atenção, porque não és como toda gente… Nunca me vou esquecer
do que um amigo me disse “Madalena, tu tens queda para os rebeldes
incompreendidos”, começo a pensar que é verdade, mas também não tenho culpa de te
perceber, ou tenho?
Tenho
saudadinhas tuas, de quando estás bem, de quando temos conversas a sério. Podia
começar aqui a dizer tudo, mas não, assim ias perceber já que esta “carta” é
para ti e temos que admitir que isso ia perder a piada toda J
Sabes o que
costumo pedir cada vez que me calha aquele desejo da pestana entre os dedos ou
quando as horas coincidem com os minutos? Peço que pares de ser parvinho e que
te faças à vida e que percebas quem é que são de verdade os teus amigos. Quero
que estejas feliz, para mim isso chega (por agora). Até Setembro!
P.S. - Parece que afinal carreguei no "publicar", e sabes que mais? Não quero saber.
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