Os primeiros dias foram um pouco
chocantes, para todo o grupo. Acontece que a Letónia é um país que ainda está a
recuperar os tempos da guerra, visto que só deixaram de pertencer à URSS há relativamente poucos anos. Ainda se nota muito o que a guerra fez às pessoas e
a que condições a que as submeteu. Fiquei chocada com as casas em que vivem. São
pequenas, parecem jaulas, mas conseguem ser acolhedoras. Eles não ligam à casa
em que vivem, não são como nós que passamos a vida a tentar ter tudo e só nos
baseamos nas coisas materiais, eles preocupam-se com a família e não querem
saber dos bens materiais. Admiro isto!
Fomos a tantos sítios, incluindo
a praia, e eu toquei no Mar Báltico. Fartei-me de andar pelas ruas e pelos
parques e nos autocarros e comboios. Tanta coisa. Era uma correria tal que eu
chegava a casa jantava e não era capaz de mais nada, era deitar e dormir.
A comida: não achei má. Ou pelo
menos não era assim tão má como eu estava à espera que fosse. Até se comia, e
não sei era por termos fome ou porque sabia bem.
Gostei muito, mesmo. E se
repetia? Sim, sem dúvida. Sinto que aprendi muito nessa semana, e que conheci
muita gente que me fez pensar sobre a dificuldade em obter o que queremos.
Porque nós aqui temos tudo e nunca paramos para pensar que os bens materiais
não passam de coisas, e que o que realmente importa são as pessoas, e os
momentos que passamos com elas!
é mesmo isso! Dri:)
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